Doação de gâmetas

DOAÇÃO DE OVÓCITOS

DOAÇÃO DE ÓVULOS

Utilizada em FIV ou ICSI quando a mulher não tem óvulos ou são em quantidade insuficiente ou de má qualidade, existe risco de transmissão de doenças genéticas ao bebé ou na ajuda ao casal de mulheres que quer constituir família.

No tratamento com ICSI, os ovócitos são recolhidos dos ovários da mulher dadora e em seguida, em laboratório, um dos espermatozoides do elemento do casal é injetado no interior de um ovócito, originando um embrião. Em seguida, o ou os embriões são transferidos para o útero da mulher que pretende ser mãe para que se implantem e deem origem a uma gravidez.

No tratamento com FIV, após a recolha dos óvulos, estes são colocados com os espermatozoides na mesma placa de cultura. Aguarda-se a fecundação sem uma intervenção médica significativa e o desenvolvimento embrionário. Quando é considerada a altura certa é feita a transferência dos embriões para o útero.

Recurso em caso de:
Insuficiência prematura do ovário
Ovariectomia
Anomalias congénitas dos ovários
Ovócitos dismórficos
Ovócitos com anomalias genéticas
Contraindicação para hiperestimulação hormonal
Abortos espontâneos de repetição
Menopausa precoce
Quatro ou mais falhas de gravidez com FIV, ICSI e/ou DGPI
COMPATIBILIDADE ENTRE DADORA E RECETORA

Na doação de ovócitos, efetua-se uma consulta com o casal para se recolherem os dados físicos e uma amostra de sangue da mulher, enquanto que o homem procede à coleta do sémen que de seguida é criopreservado. O centro de PMA procurará então uma dadora de ovócitos com as características genéticas similares à da mulher do casal infértil, de modo a serem os mais iguais possíveis: etnia, grupos sanguíneos ABO/Rh, estatura, cor de pele, cor dos cabelos e cor dos olhos.

O emparelhamento entre as características da dadora e as da paciente do casal permite atualmente uma igualdade de 70% entre os genes maternos e os da dadora. Como o contributo materno para o bebé é de 50%, o ovócito doado leva 50×70=35% de genes maternos e 15% de genes externos. Se juntarmos os 50% do contributo paterno, dá um bebé com 85% (35%+50%) de identidade genética dos pais e só 15% de genes exógenos (que ficam limitados aos órgãos internos, e que não interferem nem aspeto físico nem no tipo de sangue). Trata-se de uma compatibilização do tipo usado nos transplantes.

COMO ACONTECE?

Quando é encontrada a dadora, e depois de esta ser preparada para iniciar um ciclo de doação, é feita a recolha de ovócitos por aspiração dos ovários após hiperestimulação controlada do ovário. Cerca de 1 hora após a recolha, a dadora regressa ao seu domicílio em regime ambulatório. De seguida, os ovócitos da dadora são microinjetados com os espermatozoides criopreservados (após descongelação e purificação) do casal. A cultura dos embriões é então efetuada.

Entretanto, inicia-se a preparação do endométrio da mulher receptora alguns dias antes (1-2 semanas) da transferência prevista dos embriões. A transferência dos embriões para a paciente ocorre ao 2º, 3º ou ao 5º dia do desenvolvimento embrionário. Em alternativa, criopreservam-se os embriões para ulterior transferência programada.

Que mulheres podem doar ovócitos?

  • Com idade entre os 18 e os 35 anos
  • Ser saudável e sem história de doença de transmissão sexual ou hereditária
ecografia

DOAÇÃO DE ESPERMATOZOIDES

DOAÇÃO DE ESPERMA

Utilizado em FIV ou ICSI quando o homem não tem espermatozoides ou são de má qualidade, existe risco de transmissão de doenças genéticas ao bebé, quando a mulher não tem parceiro e quer concretizar um projeto monoparental ou na ajuda ao casal de mulheres que quer constituir família.

No tratamento com ICSI, os ovócitos são recolhidos dos ovários da mulher e em seguida, em laboratório, um dos espermatozoides doado é injetado no interior de um ovócito, originando um embrião. Em seguida, o ou os embriões são transferidos para o útero da mulher para que se implantem e deem origem a uma gravidez.

No tratamento com FIV, após a recolha dos óvulos, estes são colocados com os espermatozoides doados na mesma placa de cultura. Aguarda-se a fecundação sem uma intervenção médica significativa e o desenvolvimento embrionário. Quando é considerada a altura certa é feita a transferência dos embriões para o útero.

doação de esperma
Recurso em caso de:
Ausência de espermatozoides no sémen (azoospermia) ou no testículo (após biópsia testicular)
Espermatozoides com mobilidade redizida (astenospermia ou astenozoospermia)
Espermatozoides com configuração anormal (teratospermia ou teratozoospermia
Casais de mulheres ou mulher com projeto monoparental
COMO ACONTECE?

Para o tratamento com ICSI os ovócitos são recolhidos dos ovários e em seguida, em laboratório, um dos espermatozoides doado é injetado no interior de um ovócito, originando um embrião. Em seguida o ou os embriões são transferidos para o útero da mulher para que se implantem e deem origem a uma gravidez.

No tratamento com FIV, após a recolha dos óvulos, estes são colocados com os espermatozoides doados na mesma placa de cultura. Aguarda-se a fecundação sem uma intervenção médica significativa e o desenvolvimento embrionário. Quando é considerada a altura certa é feita a transferência dos embriões para o útero.

Que homens podem doar?

  • Com idade entre 18 e 40 anos
  • Ser saudável e sem história de doença de transmissão sexual ou hereditária
  • Realizar análises sanguíneas 6 meses após a última doação
DOAÇÃO DE EMBRIÕES

Indicado em casos onde não é possível fazer tratamento com os óvulos ou espermatozoides do casal, ou com os ovócitos da mulher sem parceiro, ou ainda se existir o risco de os gâmetas transmitirem doenças genéticas ao bebé.

Os embriões doados são embriões excedentários, que resultaram de tratamentos de FIV ou ICSI e que os seus proprietários não pretendem utilizar em situações futuras. Nestes casos, os embriões ficam para doação, sendo necessário a assinatura de um consentimento pelos proprietários de que os entregam para ajudar outras pessoas.

DUPLA DOAÇÃO

Indicado em situações de falência ovárica ou quando a mulher não tem parceiro, ou quando o homem não tem espermatozoides ou estes são de fraca qualidade. Pode também ser um recurso quando existe risco de transmissão de doenças genéticas ao bebé pela mulher e/ou pelo homem.

O processo para encontrar uma dadora e um dador é idêntico ao utilizado para tratamentos de FIV ou ICSI. Em laboratório, a técnica utilizada é idêntica à da ICSI, bem como as etapas de transferência e observação e acompanhamento da mulher que se seguem.

ONDE DOAR GÂMETAS?

SNS - Banco Público de Gâmetas

O Banco Público de Gâmetas é o serviço disponibilizado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) responsável pelo recrutamento e seleção de dadores de óvulos e espermatozoides. A recolha e preservação dos donativos é realizada em centros de colheita especializados, localizados em hospitais públicos do SNS. Os óvulos e espermatozoides resultantes das dádivas dos voluntários são utilizados em técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA). Mais informação em https://www.sns.gov.pt/cidadao/banco-publico-de-gametas-2/

CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DO PORTO

Largo da Maternidade 4050-371 Porto
Telefone: 91 567 65 51
E-mail:  bancogametas@chporto.min-saude.pt
Serviço: Centro Materno Infantil do Norte (CMIN)/Centro Procriação Medicamente Assistida (CPMA)
Horário de colheita: período da manhã (a combinar com os dadores)

CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA

Avenida Afonso Romão, 3000-602 Coimbra
Telefone: 964 554 924
E-mail: bancogametas@chuc.min-saude.pt
Serviço: Centro de PMA/Oncofertilidade – Hospital Pediátrico – CHUC
Horário de colheita: período da manhã (combinar com os dadores)

CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DE LISBOA CENTRAL

Rua Viriato, 1069-089 Lisboa
Telefone: 21 318 40 17
E-mail: bancogametas@chlc.min-saude.pt
Serviço: Unidade de Procriação Medicamente Assistida do CHULC – Maternidade Dr. Alfredo da Costa
Horário de colheita: período da manhã (combinar com os dadores)

Outros centros de fertilidade:

Av. do Bessa, 240 – 1º Dto Frente, 4100-012 Porto
+351 226 007 517
http://www.cgrabarros.pt/
geral@cgrabarros.pt

Avenida da Boavista, 2300, 3º, 4100-118 Porto
+351 226 076 530
https://www.ceti-porto.com/
ceti@ceti.pt

Rua Dr. Manuel Campos Pinheiro, n.º 51
S. Martinho do Bispo, 3045-089 Coimbra
+351 239 802 700
https://www.coimbrafertilitycenter.com/
clinimer@gmail.com

Rua Padre Estêvão Cabral, nº 72, 3000-316 Coimbra
https://www.ferticentro.pt/pt/
info@ferticentro.pt

Avenida António Augusto de Aguiar, 5ª, 1050-010 Lisboa
+351 213 245 000
https://www.avaclinic.pt/
info@avaclinic.com

Rua Alfredo Mesquita, n.º 2E, 1600-922 Lisboa
+351 217 801 072 | +351 915 252 500/1/2
https://www.cemeare.pt/
geral@cemeare.pt

Avenida Infante D. Henrique, n.º 333 H, Esc. 1-9, 1800-282 Lisboa
+351 218 503 210
https://ivi.pt/clinicas/lisboa/
ivilisboa@ivirma.com

Av. dos Combatentes 43 5º piso, Lisboa
https://www.maloclinic-ginemed.com/
+351 210 109 000

Rua Xavier Araújo, Edifício Laranjeiras Plaza, A/B, 1600-226 Lisboa
https://www.ieralisboa.pt/
+351 212 696 338

Rua Engenheiro Deodato Magalhães, n.º 14/18, 9500-786 Ponta Delgada
+351 296 308 888
https://meka.pt/pt/
geral@meka.pt

Rua José António Cruz, 253 2º andar Fração B, 4715-343 Braga
+351 253 004 474 / +351 927 469 137
https://ferticare.pt/
geral@ferticare.pt

Rua D. Manuel II nº 51 B, 4050-345 Porto
+351 226 062 160 / +351 912 535 277 / +351 915 674 683
http://ceie.pt/ceie/
geral@ceie.pt

Av da Boavista, 1243 – 5º piso, 4100-130 Porto
+351 221 100 984 / +351 910 083 470
https://contacto.procriar.pt/
geral@procriar.pt